A vitória de Lula aconteceu num momento em que o País enfrenta as piores crises política, econômica, social e ambiental. Agora, o que se espera de sua futura gestão é um governo voltado para políticas em defesa da classe trabalhadora, dos serviços públicos e em defesa de saúde, educação, e principalmente de justiça pública para todas e todos.
Enquanto isso, o atual governo marcado pela incitação ao fascismo, corrupção e negacionismo prepara saída de cena deixando um rastro vergonhoso de maldade, má gestão e abandono político
Mas, se por um lado a sociedade sente alívio por ter contribuído por um Brasil mais civilizado e democrático, por outro, o resultado das urnas deve refletir a urgência da retomada de todas as pautas que foram negligenciadas pela gestão bolsonarista.
Todas e todos que depositaram seu voto no candidato eleito querem de volta o direito aos serviços essenciais como saúde, segurança pública, educação, justiça.Mas querem também cidadania e respeito. Seus eleitores querem ver cumpridas suas promessas de campanha e irão cobrar!
Como candidato, Lula prometeu defender o serviço público, dialogar com as categorias do funcionalismo e derrotar o projeto de reforma administrativa. Mas não foi só isso. Luiz Inácio prometeu emprego, valorização dos salários, defesa das aposentadorias, políticas de amparo às mulheres, rigor contra o feminicídio e prometeu tirar o Brasil do mapa da fome, trazendo de volta a dignidade dos que vivem em condições de miserabilidade social no país.
Além disso, é preciso cobrar políticas efetivas de combate ao racismo, ao machismo, à misoginia e LGBTfobia tão acentuadas nesse governo atual. É preciso garantir direitos para essa população reconhecidamente, mais vulnerável à todas as formas de violência.
É por essas e outras que não devemos considerar tão somente o glamour da vitória. É preciso vislumbrar além dessa etapa. O momento é para pontuar e cobrar todas as promessas feitas pelo presidente eleito, uma por uma.
A eleição de Lula veio a tempo de resgatar as lutas por um país justo e igualitário. Ampliar e reforçar atuações e mobilizações e exercer o direito de ir às ruas, porque ao menos temos a certeza de que “a luta continua, companheiras e companheiros!”.
Fenajufe