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Notícia

Defesa da Democracia e da Justiça do trabalho dão tom em reunião de entidades na Anamatra

Na construção do 18M e da Audiência Pública em defesa da JT, Fenajufe avalia que esforço conjunto deve ser prioridade

Os coordenadores da Fenajufe, Costa Neto, Fabiano dos Santos e Roberto Policarpo, em conjunto com entidades organizadoras da Audiência Pública em Defesa da Justiça do Trabalho que acontece no dia 20 de março, em São Paulo, reuniram-se nesta quarta-feira, 19, com a presidente, Noemia Porto e o vice-presidente, Luiz Colussi, da Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (Anamatra).

Além da Fenajufe, presença de Alessandra Camarano, presidente da Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (Abrat); Ângelo Fabiano Farias, presidente da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT) e representantes da Associação dos Advogados Trabalhistas de São Paulo (AATSP); do Sindicato dos Advogados(as) de São Paulo (SASP), da Confederação Nacional Das Carreiras Típicas De Estado (Conacate) e da Associação Mineira dos Advogados Trabalhistas (Amat).

No encontro foi ressaltado a importância da Anamatra e da ANPT de participarem da Audiência Pública em Defesa da Justiça do Trabalho, que acontece no dia 20 de março em São Paulo.

O acirramento dos ataques contra a JT desde a mudança de perfil do Congresso Nacional e da posse de Jair Bolsonaro na presidência da República, levaram as entidades a formarem o Movimento em Defesa da Justiça do Trabalho (MDJT), no ano passado. A audiência será um momento de consolidação do diálogo entre parlamentares de diversos espectros políticos e o MDJT.

Em sua intervenção, o coordenador Roberto Policarpo – no plantão da Fenajufe esta semana – apontou a importância do trabalho conjunto pela Justiça do Trabalho. “Somar esforços diminui dificuldades e aumenta nossa produção de resultados”, avaliou. Ele ainda lembrou que os servidores públicos, para além da JT, estão sob forte ataque com as propostas legislativas do governo, como a redução de jornada não com o objetivo de aumentar a produtividade e sim, apenas de cortar salários. Policarpo também chamou as entidades ali presentes à participação ativa na Greve Nacional dos Serviços Públicos em 18 de março.

Na mesma linha de construção da unidade, o coordenador Fabiano dos Santos destacou que o ataque aos serviços públicos também é um ataque aos direitos sociais e isso precisa ser colocado claramente, para desmontar a narrativa do governo. Para ele, “a defesa da Justiça do Trabalho é a linha de frente da defesa dos trabalhadores em relação a seus direitos, porém, sem abrir mão da defesa dos demais direitos, embutidos na questão dos serviços públicos”, disse.

Por fim, o coordenador Costa Neto resgatou a articulação da Fenajufe e dos Sindicatos filiados na realização de atos pelos estados em 2019, logo após as declarações de Bolsonaro contra a da Justiça do Trabalho. O dirigente destacou a importância que o encontro representa “para o fortalecimento da caminhada em defesa da Justiça do Trabalho”. E completa sobre o 18M: “É importante também que as entidades contribuam com os servidores públicos, neste momento”.

A participação dos dirigentes da Fenajufe pode ser assistida em vídeo, neste link

Luciano Beregeno (texto, fotografia e filmagem)