Representantes da Fenajufe e entidades sindicais de base, como SitraAM/RR, realizaram nova manifestação em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira (10), pela antecipação do reajuste salarial de 2025 para 2024. Durante o protesto, a Polícia Militar (PM) do Distrito Federal censurou a mobilização, proibindo carro de som e decidindo em qual local deveriam ficar os manifestantes.
“A conduta da PM é antissindical. Estamos aqui somente servidores do Judiciário querendo conversar com nossos patrões, que são os integrantes da cúpula do PJU. Não temos convocações contra A ou B, mas reivindicações que devem ser levadas à administração, até por convite do próprio diretor-geral do STF”, disse o presidente do SitraAM/RR, Luiz Cláudio Correa, que está em Brasília.
Servidores do Judiciário estão em plena campanha para que o STF decida pela antecipação da terceira parcela de reajuste salarial a ser paga em 1º de fevereiro de 2025 (6,13%). A ideia é que além da segunda parcela (6%) que será paga 1º de fevereiro de 2024, a terceira também seja paga no mesmo ano. A primeira parcela (6%) já foi paga em fevereiro deste ano.
“A meta é não desistir, porque sabemos que há espaço para a antecipação da parcela de recomposição e queremos tão somente retomar o projeto original, que previa para agosto de 2024 a terceira parcela, além de garantir o ajuste do IPCA nos benefícios, conforme autoriza a próxima LDO”, pontua Luiz Cláudio.
Compromisso
Após protesto realizado na quarta-feira (9), em frente ao STF, o diretor-geral do STF, Miguel Ricardo Piazzi, conversou com representantes de entidades sindicais e se comprometeu a dar um retorno a respeito do pedido. Ele disse que se reunirá com a presidente do Supremo, Rosa Weber, e depois informará à Fenajufe sobre a posição da ministra. As entidades aguardam a resposta, mas seguem em mobilização.
