O dia 29 de outubro ficou marcado pela realização da maior manifestação unificada de servidores públicos em Brasília. A Marcha Nacional do Serviço Público reuniu milhares de pessoas na capital federal contrárias à mais uma tentativa de desmonte do funcionalismo.
A participação massiva de servidoras (es), entidades representativas e parlamentares defensores do Estado, sinalizou que a unidade das categorias é fundamental para barrar a reforma que está sendo proposta com o intuito evidente de descaracterizar a administração pública e precarizar a essencialidade dos serviços prestados à população.
Participaram as coordenadoras Juliana Rick, Samantha Gazeli, Maria José Olegário, (Zecateca), Paula Meniconi e o coordenador José Aristeia.
Enviaram representantes os sindicatos Sisejufe/RJ, Sindissetima/CE Sindjufe/BA, Sitraemg/MG, Sindjufe/MS, Sintrajuf/PE, Sindijufe/MT, Sindiquinze/SP, Sintrajufe/RS, Sintrajud/SP, Sintrajufe/PI, Sintrajurn/RN, Sintrajud/SP, Simpojufes/ES, Sinjufego/GO.
A coordenadora Juliana Rick fez uma fala pela Federação no carro de som, ao lado de outras entidades, parlamentares e autoridades presentes. Em sua manifestação, a dirigente ressaltou que “essa PEC da nova reforma administrativa, travestida de modernidade, eficiência e ajuste fiscal, é o projeto central de um Estado neoliberal.”
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De autoria do deputado Zé Trovão (PL/SC), a proposta de reforma administrativa foi protocolada na última sexta-feira (24), se tornando PEC 38/2025 após contabilizar o número suficiente de assinaturas e, regimentalmente, está apta para tramitação.
O texto tem apoio do presidente da Câmara, Hugo Motta, (Republicanos/ PB) e do relator da proposta no Grupo de Trabalho Pedro Paulo (PSD-RJ). A maior parte dos parlamentares que assinam o texto é filiada a partidos de direita e extrema direita, como o PL, PP, União Brasil, MDB, PSD, Republicanos, PSDB, Podemos, Novo, Solidariedade, PSB e PRD.
A Fenajufe orientou os sindicatos de base a pressionarem os (as) deputado (as) em suas bases, diuturnamente, para retirarem as assinaturas, caso a matéria avance no Congresso. Importante relembrar que a mobilização conjunta das categorias em 2022 derrotou a PEC 32/20, (reforma de Bolsonaro).
Para o conjunto de servidores, a PEC 38/2025 é destrutiva e precisa ser derrubada. A avaliação é que ela representa o pior dos ataques aos direitos trabalhistas e aos serviços públicos. Com um discurso de modernizar e enxugar a máquina pública, a verdade é outra. A reforma administrativa é um verdadeiro “Cavalo de Tróia”.
Enquete
A Câmara do Deputados disponibilizou enquete sobre a reforma administrativa (PEC 38/2025) e é muito importante a participação das servidoras (es) do PJU e MPU. Na pesquisa, vote discordo totalmente. A rejeição à proposta já conta com mais de 38 mil votos (97%).
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