O Brasil se aproxima de um dos momentos mais cruciais em sua história moderna, ante a pandemia do novo coronavírus, a Covid-19. O número de infectados cresce exponencialmente e a luta, agora, é pela vida. É pela preservação do maior número de vidas possível. É uma luta que requer esforço conjunto de todos, independente de crenças políticas e religiosas.
Na contramão do que o mundo está fazendo, assistimos estarrecidos ao absurdo comportamento do Presidente da República que debocha da grave crise sanitária que o Brasil vive. Sua postura irresponsável e criminosa levará à morte centenas de Brasileiros e Brasileiras que dependem dos Serviços Públicos para sua subsistência.
Em todo mundo, não são poucas as vozes que se levantam contra Bolsonaro pelo comportamento genocida, irresponsável e cruel. Relativizar a vida como forma de diminuir o peso das mortes que virão, só revela um caráter doentio e incapacitante do atual chefe do Poder Executivo, ao passo que cresce a insegurança da população, frente sua capacidade de liderar e gerir a crise em suas proporções máximas, que logo serão atingidas.
Bolsonaro sucumbe à sua própria ignorância e aprofunda a crise iniciado no governo Temer e a aprovação das reformas que aceleraram o sucateamento do serviço público, como a reforma Trabalhista e o teto dos gastos públicos.
A crise do coronavirus escancarou que a política perversa de Bolsonaro e seu fantoche Paulo Guedes, de privilégio e submissão ao mercado é contrária a vida, não tem preocupação com os que mais necessitam. A opção de Bolsonaro, Guedes e seu governo é pelo mercado, com os mais ricos, jamais se preocuparam com o povo brasileiro. Seus apoiadores defendem abertamente a morte como cota de sacrifício para o mercado.
Não é o momento para discutir custos, déficits e cifras. Essa é uma preocupação mesquinha que precifica vidas, coisifica existências e transforma histórias de vida em meros objetos descartáveis.
A Fenajufe – Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União – entende que neste momento, cabe ao Serviço Público a preservação das condições de funcionamento das instituições e da sobrevivência dos brasileiros, seja pela atuação da Saúde na linha de frente, ou do Judiciário na preservação de direitos e a Previdência Pública na garantia de benefícios a trabalhadoras, trabalhadores e população mais vulnerada.
Defender o Serviço Público, é defender a vida. É defender o trabalho com dignidade.
Assim, a Direção Executiva da FENAJUFE, reunida em caráter emergencial, reforça o chamado à sociedade brasileira, EM DEFESA DA VIDA, a favor da adoção das medidas sanitárias, principalmente o isolamento social e de políticas de Estado para subsidiar os mais humildes e contra as propostas de redução do atendimento pelos serviços públicos, como querem Bolsonaro, Mourão e Paulo Guedes.
EM DEFESA DA VIDA E PELA VALORIZAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO!
Fenajufe