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Notícia

Após solicitação da Fenajufe, CJF homologa primeira lista para pagamento do adicional de penosidade

O Conselho da Justiça Federal (CJF) aprovou, por unanimidade, em sessão presencial na última segunda-feira (15), o processo administrativo destinado à homologação das listas de localidades consideradas de difícil provimento para o pagamento do adicional de penosidade no âmbito da Justiça Federal. É a primeira deliberação formal do CJF sobre o tema – após o pedido de providência feito pela Federação, em maio, pelo direito com definição inicial das subseções judiciárias enquadradas nessa condição.

A proposta, no entanto, foi aprovada com escopo mais restrito do que o originalmente sugerido pelos Tribunais Regionais Federais (TRFs). De acordo com a Assessoria Jurídica Nacional (Cezar Britto Advocacia), durante o julgamento, registrou-se que, embora diversas unidades enfrentem dificuldades históricas para fixação de pessoal, a homologação inicial exige comprovação objetiva e específica das condições fáticas, não afastando futuras reavaliações.

O CJF consignou expressamente que novas inclusões poderão ser analisadas em etapas posteriores, desde que devidamente instruídas.

Lista de subseções judiciárias homologadas nesta primeira etapa:

TRF-1

  • Tabatinga (AM)
  • Cruzeiro do Sul (AC)
  • Altamira (PA)
  • Itaituba (PA)
  • Oiapoque (AP)
  • Laranjal do Jari (AP)
  • Paragominas (PA)
  • Tucuruí (PA)
  • Redenção (PA)
  • Bom Jesus da Lapa (BA)
  • Corrente (PI)
  • Guanambi (BA)
  • Balsas (MA)
  • Cáceres (MT)

TRF-2

  • Itaperuna (RJ)

TRF-3

  • Corumbá (MS)
  • Naviraí (MS)
  • Ponta Porã (MS)
  • Itapeva (SP)
  • Registro (SP)

TRF-5

  • Ouricuri (PE)

Ainda segundo a AJN, o julgamento também trouxe à tona discussão relevante sobre o reconhecimento da penosidade em unidades que abrigam presídios federais. Os conselheiros enfatizaram a singularidade dessas localidades, marcadas por riscos objetivos e condições excepcionais de exercício funcional.

Novo debate em fevereiro

O CJF sinalizou que o tema não se esgota nesta decisão e está previsto um novo debate em fevereiro – tanto para eventual ampliação do rol de localidades quanto para análise específica das unidades com presídios federais e das situações de sobrecarga estrutural.

Fenajufe com informações da AJN