A quarta-feira (6) foi marcada por várias atividades de mobilização em todo o país protagonizadas por servidoras (es) do Judiciário. A luta é por reajuste salarial em 2026, implementação imediata do adicional de qualificação e demais pautas urgentes da categoria.
Em Brasília, o ato realizado pela Fenajufe reuniu dezenas de servidoras e servidores em frente ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A mobilização teve como pauta principal a defesa do reajuste salarial de 15,94% — com 5% no vencimento básico e a majoração da Gratificação Judiciária para 165%, aprovado na assembleia do Fórum de Carreira do CNJ.
Mesmo que o coordenador do Fórum de Carreira, conselheiro Guilherme Feliciano, tenha enviado ofício ao ministro Luís Roberto Barroso no início da semana, com o índice para o reajuste de 8%, a Federação defende a manutenção da proposta apresentada pelas entidades sindicais com o índice de 15,94%.
A vice-presidente do SitraAM/RR, Eusa Braga, também coordenadora da Fenajaufe, marcou presença no ato ao lado das também coordenadoras Soraia Marca, Paula Meniconi, Juliana Rick, Sandra Dias, Fernanda Lauria e Luciana Carneiro, além dos coordenadores Edson Mouta, José Aristeia e Fábio Saboia.
Paralelo ao ato, a Federação esteve reunida com a diretora-geral em exercício do Supremo Tribunal Federal (STF), Fernanda do Valle Azambuja. Na ocasião, a coordenadora Soraia Marca e os coordenadores Edson Mouta e José Aristéia reafirmaram o pleito da categoria e reforçaram o apelo pela implementação do adicional de qualificação (AQ)ainda em 2025.
Os dirigentes ressaltaram para a DG que o ministro Barroso (presidente do STF), em reunião anterior com a Fenajufe, afirmou compromisso com a implementação do AQ assim que o Projeto de Lei n° 3084/2025, que trata do tema, for aprovado no Congresso Nacional.
Sobre a pagamento do adicional de qualificação (AQ), o coordenador José Aristeia explica que, após aprovação do PL 3084/25, alguns órgãos têm orçamento para implementação imediata e que outros deverão se adequar para cumprir.
Reproduzindo a fala da diretora-geral, em sua fala o coordenador Edson Mouta, disse que as tratativas que foram feitas com o dr. Eduardo Toledo sobre o tema, foram repassada para ela e que também serão repassadas ao ministro Fachin, que assumirá a presidência da Suprema Corte em setembro.
“Mesmo com o voto do ministro Barroso e a indicação de 8% para 2026, não abrimos mão do que foi construído coletivamente no Fórum de Carreira. A luta não é por migalhas — é por justiça para quem sustenta o Judiciário com seu trabalho diário!”, comentou Eusa Braga.
Enviaram representantes os seguintes sindicatos: Sintrajufe/PE; Sisejufe/RJ; Sintrajud/SP; Sintrajufe/MT; Sintrajurn/RN; Sindjufe/BA; Sinje/CE, Simpojufes/ES, Sinjufega/GO; Sitraemg/MG; Sintrajufe/RS; Sindjufe/MS; Sinjuspar/PR; Sintrajufe/CE; Sindiquinze/SP e representantes da Comissão Pró- Fenajufe no DF.
Fenajufe
