O Sitraam continua na luta para tentar amenizar os danos que a PEC 06/19, mais conhecida como Reforma da Previdência, poderá causar aos servidores públicos federais, caso seja aprovada no Senado com o mesmo texto que veio da Câmara dos Deputados. Neste sentido, a vice-presidente da entidade, Eusa Braga, participou nesta quarta-feira (14), em Brasília, de duas importantes reuniões de articulação política.
A primeira foi com o senador pelo Amazonas Plínio Valério (PSDB), com quem a explanação foi sobre as preocupações da classe em relação à aposentadoria, sobretudo no que tange às regras de transição para quem entrou até 31 de dezembro de 2003, expressas no art. 20 da proposta (integralidade, paridade e pedágio).
“Não é razoável exigir daqueles que estejam tão próximos da aposentadoria pelas regras atuais e que, em muitos casos, já cumpriram até a nova regra estabelecida no inciso IV do art. 20, terem de continuar em atividade até as novas idades mínimas, sem que exista uma regra de transição justa, para fazerem jus a direitos que lhes foram assegurados em reformas anteriores”.
A segunda reunião foi com a ministra Damares Alves, titular da pasta da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. A ela foi solicitado apoio no sentido de mostrar que as mudanças pretendidas com a implementação da PEC da Previdência prejudicam sobremaneira as mulheres, que serão afetadas tanto pela elevação da idade mínima quanto pelo aumento do tempo mínimo de contribuição, bem como pela combinação desses requisitos.
