No próximo sábado (3), Manaus irá se unir em nova manifestação contra as políticas de morte do governo federal. Estão inclusas pautas como o combate à Reforma Administrativa, o pedido por mais vacinas e um Auxílio Emergencial digno. O Sindicato dos Trabalhadores da Justiça do Trabalho da 11ª Região e Justiça Federal do Amazonas (SitraAM/RR) está entre os organizadores.
O ato ocorrerá às 15h, na Praça da Saudade, Centro. A partir deste ponto, às 16h haverá passeata até o Teatro Amazonas, onde representantes sindicais, estudantis e da sociedade civil irão proferir palavras de ordem contra o governo.
“Estamos na organização e pautando o combate à PEC 32. Se essa proposta for aprovada, será o fim dos nossos servidores públicos. Perderemos mais direitos, como a estabilidade, e a sociedade terá as portas fechadas para o funcionalismo”, afirma Luiz Claudio Correa, presidente do SitraAM/RR.
Segundo ele, além de Manaus, o sindicato irá promover manifestações em Tefé (AM). Por lá, a diretoria do SitraAM/RR deve se unir a outros servidores para alertar sobre os perigos da Reforma Administrativa.
“Eles irão utilizar todo tipo de material, como faixa, cartazes e bandeiras. O objetivo é denunciar à sociedade do interior os prejuízos que a PEC 32 irá trazer”, comenta o sindicalista.
É o terceiro mês em que protestos são realizados nas capitais brasileiras. A manifestação de sábado está sendo chamada de #3J (3 de junho) e é um adiantamento do ato que ocorreria apenas em agosto. O protesto do dia 24 de julho está mantido.
O último ato contra o governo federal em Manaus ocorreu em 19 de junho e reuniu cerca de cinco mil pessoas na Praça da Saudade. Todas usaram máscaras e respeitaram o distanciamento social em razão da pandemia.
Maior adesão aos protestos
Segundo Luiz Claudio Correa, as novas denúncias de corrupção envolvendo o governo federal podem ajudar a abrir as portas para o Impeachement de Bolsonaro e a aumentar o número de pessoas nas ruas.
“Esperamos que com essas novas revelações a adesão aos protestos aumente. Há expectativa que a população fique mais consciente da política do governo federal voltada a apoiar empresários e banqueiros enquanto prejudica os mais pobres”, explica o presidente do SitraAM/RR.