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SitraAM/RR participa de nova reunião da Frente pela Revogação da Reforma Trabalhista e em Defesa da Justiça do Trabalho

O presidente do SitraAM/RR, Luiz Cláudio Correa, participou, na noite desta quarta-feira (16), de mais uma reunião da Frente pela Revogação da Reforma Trabalhista e em Defesa da Justiça do Trabalho. O encontro ocorreu de forma virtual.

Segundo Correa, durante a reunião, os participantes finalizaram a carta convite para a adesão de novas entidades à luta e participação nos encontros nacionais de centrais sindicais, para convocar os trabalhadores a aderir à campanha, que visa revogar a Lei 13.467, de 2017.

“A ideia da carta é atingir novos sindicatos, federações e centrais em todos os estados, para que coletivos sejam formados de modo a alcançar o maior número de pessoas possíveis aderindo à campanha”, afirma o dirigente do SitraAM/RR.

Também foi iniciada uma discussão sobre a linguagem a ser usada na campanha da revogação, bem como seu público-alvo e pontos estratégicos a serem rebatidos, tomando por base os pontos divulgados aos trabalhadores e à sociedade à época da aprovação. “Nosso objetivo é expor a verdade sobre os prejuízos que a Reforma Trabalhista trouxe para os cidadãos, a economia do país e à sociedade de modo geral”, reforça.

Correa, que também é coordenador da Fenajufe, aproveitou o encontro para informar que a Federação também havia aderido à campanha, e que o SitraAM/RR, enquanto entidade, defende que a ação seja direcionada a toda a sociedade, mostrando a retirada de direitos e combatendo a falsa ideia de que o empreendedorismo resolveria o problema do desemprego.

“A Reforma expôs os sindicatos como ‘vilões’ à sociedade, mas a verdade é que a organização dos trabalhadores é essencial para a própria sobrevivência do trabalho em um mundo em que a individualidade e a competitividade prevalecem perante uma sociedade que deveria se unir em torno das pautas gerais em benefício de todos os trabalhadores e não a uma categoria específica ou setor específico”, argumentou.

Outro destaque levantando por Correa, para serem objeto da campanha, foram os pontos da Reforma que prejudicam a Justiça do Trabalho e podem levar à sua extinção, a exemplo do fim da hipossuficiência e das decisões de caráter vinculante da JT em nível superior, para que a mesma continue a ser um instrumento de distribuição de justiça social.