Telefone: (92) 3233-3449   E-mail: sitraam@gmail.com 
Notícia

SitraAM/RR coordena novo ato contra a Reforma Administrativa em Manaus #24J

Em união a outras 400 cidades do Brasil, Manaus realizou, no sábado (24), novo ato contra as políticas e inércias do governo Bolsonaro. O SitraAM/RR esteve presente durante a organização e no dia do ato, levantando bandeiras contra a Reforma Administrativa. Se aprovado, o projeto irá acabar com o serviço público, retirando estabilidade, promoções de carreira e concursos.

É o quinto mês em que manifestações são registradas em todo o Brasil. Além do cancelamento da Reforma Administrativa, estão entre os alvos do protesto o fim dos cortes na Educação, a demarcação de terras indígenas, um Auxílio Emergencial digno e vacinas para todos.

Em Manaus, o protesto ocorreu no Centro da cidade e teve origem na Praça da Saudade, na avenida Epaminondas. A passeata seguiu até a frente do Teatro Amazonas, principal símbolo da cidade.

“A luta é constante. A reforma está aí, não parou de seguir no Congresso, por isso temos de continuar nas ruas, impedindo que eles avancem e destruam o serviço público”, comenta Luiz Claudio Correa, presidente do sindicato.

Ele está presente na organização do evento, participando das reuniões que decidem novas datas e articulação dos movimentos. Enquanto acompanha esses processos, Luiz diz acreditar que a adesão aos protestos está aumentando.

“A população já percebeu que o governo é corrupto e trocou a vida dos brasileiros por propina no caso das vacinas. Da mesma forma, se aprovar a Reforma Administrativa, vai trocar o serviço público por mais enriquecimento próprio”, alerta o presidente do SitraAM/RR.

Atualmente, a Proposta de Emenda à Constituição n.º 32, conhecida como Reforma Administrativa, tramita no Congresso Nacional. O projeto e é um dos principais objetivos da política neoliberal de Paulo Guedes, ministro da Economia de Bolsonaro.

“Essa PEC abre o famoso ‘trenzinho da alegria’. Para quem sempre lutou para que tivéssemos concursos públicos, é a rachadinha institucionalizada, porque políticos poderão muito bem indicar nomes favoritos aos cargos. Além disso, abre portas para a privatização do funcionalismo, obrigando a população a pagar por serviços hoje gratuitos”, alerta Luiz Claudio Correa.