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Notícia

SitraAM/RR alerta sobre perigo da Reforma Administrativa em protesto contra Bolsonaro 

No sábado, 19 de junho, o Brasil foi às ruas, pelo segundo mês consecutivo, protestar contra as políticas de morte do governo federal. Em Manaus, o protesto reuniu cerca de cinco mil pessoas e contou com o protagonismo do Sindicato dos Trabalhadores do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região e Justiça Federal do Amazonas (SitraAM/RR).

As manifestações são a principal arma dos ativistas para mostrar que o presidente Jair Bolsonaro – e suas ideias – não tem apoio da maioria dos brasileiros. Por isso, o objetivo é continuar com os atos públicos nos próximos meses.

“Nós, da liderança das manifestações, já estamos nos articulando para marcar nova reunião em breve. O objetivo do encontro será avaliar a próxima data de protestos”, afirma Luiz Claudio Correia, presidente do sindicato.

Durante o ato de sábado, ele representou os servidores públicos e alertou sobre os perigos da Reforma Administrativa aos que estavam presentes na manifestação.

“Pedimos a todos e todas que ajudassem na luta contra a PEC 32, porque, se aprovada, irá fechar as portas do serviço público para a sociedade, em especial, com o fim dos concursos e da estabilidade”, comenta Luiz.

O sindicalista ressaltou ainda que a política neoliberal de Paulo Guedes e Bolsonaro trará prejuízos a diversos setores da esfera pública.

“Falamos sobre como a reforma também irá reduzir o investimento em pessoal, nas carreiras e afetará consequentemente o atendimento de serviço à sociedade. Serão atingidas as áreas de Saúde, Educação e até Justiça”, alerta o presidente do sindicato.

O ato

A manifestação do último sábado iniciou com uma concentração as 15h na Praça da Saudade e gerou uma passeata que percorreu ruas do Centro de Manaus até parar em frente ao Teatro Amazonas, símbolo da capital. Estiveram presentes entidades sindicais, estudantis, indígenas e da sociedade civil.

As principais bandeiras hasteadas por manifestações pediram Auxílio Emergencial de R$ 600, vacina e alimentação digna para todos e a interrupção imediata da Reforma Administrativa e da privatização da Eletrobrás.  

Em respeito às medidas de prevenção contra a covid-19, ativistas mantiveram o distanciamento social e utilizaram máscaras em todo o trajeto da passeata. Não foi registrado qualquer tumulto durante o evento.