Sempre atuante nos eventos e assuntos de interesse da categoria, o presidente do SitraAM/RR, Luiz Cláudio Correa, foi um dos participantes do Encontro Nacional de Carreira promovido pela Fenajufe no dia 7 de agosto. Ao todo, foram 158 inscritos(as) a partir de 17 sindicatos.
Conforme destacaram os organizadores, o objetivo do encontro foi avançar nas discussões de carreira da Categoria, buscando-se um denominador comum pela melhoria da categoria como um todo, principalmente nesse momento de redução salarial e ameaças ainda agravadas pelas reformas já implementadas e restrições orçamentárias.
“Deixamos para os presentes que nossas prioridades para 2021 são o combate a reforma administrativa, o reajuste emergencial e a progressão dos auxiliares, deixando claro que, se a reforma administrativa for aprovada, ela enterra qualquer debate de carreira existente”, esfatiou o representante do SitraAM/RR no encontro.
Boa notícia anunciada pela mesa diretora foi a maior participação de mulheres, em número superior ao de homens, o que vai ao encontro da necessidade de maior participação feminina tanto na direção da Fenajufe – hoje são apenas três diretoras – quanto nos sindicatos.
Nos informes, compartilhamento de experiências na mobilização nos estados contra a reforma administrativa e na defesa da categoria. Os sindicatos defendem unidade da categoria na defesa da carreira e evitando embates entre segmentos como Analistas e Técnicos e até mesmo divisões internas nos segmentos.
Questão também defendida pelas entidades filiadas é organizar a intensificação das mobilizações para a Greve Geral do 18 de agosto. A luta contra a reforma administrativa precisa ganhar maior adesão de servidores(as) do Judiciário para ocupar as ruas como espaço de luta. Mobilizar as bases é urgente e necessário. Tirar a base do imobilismo é questão de sobrevivência.
A pluralidade de ideias ficou manifesta nas falas. Mas deixaram claro que há muito o que ser discutido pela categoria em todos os níveis, principalmente aspectos técnicos e orçamentários que permeiam debates como o NS ou a valorização da carreira de Analista.
Ao final dos trabalhos duas certezas permanecem: derrubar a reforma administrativa e o governo Bolsonaro são variáveis da mesma equação e, nesse momento, é preciso garantir a reposição emergencial das perdas salariais. Tudo isso, sem prejuízo daquilo que vem sendo debatido pela carreira desde 1989.
