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Notícia

Grito dos Excluídos e Excluídas movimenta sindicatos contra a Reforma Administrativa

Presidente do SitraAM/RR esteve no ato – fotos: Waldick Junior

Neste 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil, o SitraAM/RR se uniu ao 27.º Grito dos Excluídos e Excluídas para pedir o fim das políticas ultraliberais, por um Auxílio Emergencial digno e por mais vacinas. O ato é organizado anualmente pela Cáritas, associação ligada à Igreja Católica, e este ano se posicionou contra as inércias e ataques do governo federal.

Em Manaus, a manifestação reuniu cerca de 500 pessoas no Largo do Mestre Chico, Centro. O cenário era de muita luta, com faixas e cartazes ao redor de um palco móvel montado em frente à praça. Além de sindicatos, participaram movimentos sociais, estudantis e partidos de esquerda.

Manifestantes com cartazes no 27.º Grito dos Excluídos e Excluídas

“Esse movimento é tradicional, com a igreja pedindo que a sociedade olhe mais para os excluídos. Esse ano, o ato se juntou a outras pautas sociais, como o direito dos trabalhadores, contras as reformas que retiram direitos e em defesa do serviço público”, comenta Luiz Cláudio Correa, presidente do SitraAM/RR, que esteve presente no ato.

Durante a manifestação, os presentes entoaram palavras de ordem contra o governo federal e cantaram músicas cristãs. Crianças, jovens, adultos e idosos se uniram para pedir um Brasil melhor e mais justo.

“É muito importante que os brasileiros reconheçam a importância do serviço público e essas manifestações ajudam nesse processo de reflexão. Até mesmo na pandemia, o funcionalismo foi essencial, em especial a área da saúde. Por isso, é preciso fazer essa defesa para que todos tenhamos atendimentos públicos, gratuitos e de qualidade”, afirma o sindicalista.

Reforma Administrativa

Durante toda a ação, servidores públicos levantaram cartazes e distribuíram panfletos sobre os danos da Reforma Administrativa. Essa Proposta de Emenda à Constituição de n. º 32, se aprovada, irá retirar uma série de direitos dos servidores públicos, como a estabilidade e o fim da promoção de carreira no modelo atual.

O relatório da reforma já foi enviado ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). A previsão é que o texto seja votado nos dias 14 e 16 na comissão especial montada para avaliar o tema.