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Notícia

Governo propõe 9% de reajuste linear para recomposição salarial emergencial dos servidores do Executivo

O governo federal — através do secretário de Gestão de Pessoas e Relação de Trabalho, Sérgio Mendonça — formalizou, nessa terça-feira (14), uma nova proposta para recomposição salarial emergencial das servidoras e servidores do Executivo: reajuste linear no percentual de 9% sobre a atual remuneração total, a partir de 1º de maio de 2023, para servidores ativos, aposentados e pensionistas.

O novo índice foi sinalizado na reunião da última sexta-feira (10) ao Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) durante a terceira rodada de reuniões da mesa de diálogo permanente.

Já com relação ao auxílio-alimentação não houve mudança e segue a proposta apresentada na primeira rodada de negociação: reposição de 44% passando dos atuais R$ 458,00 para R$ 658,00 para os servidores ativos.

De acordo com Fonasefe, as entidades que compõem o Fórum estão realizando uma série de assembleias nas bases de suas categorias para que a proposta seja analisada. Segundo os representantes do governo, a próxima reunião da mesa nacional permanente de negociação acontecerá na próxima segunda, 20 de março.

Leia mais: Fonasefe espera contraproposta do governo pela recomposição salarial emergencial dos servidores do Executivo

Campanha Salarial de 2024

Ainda segundo o Fórum, a mesa nacional de negociação permanente seria dividida em três momentos: o reajuste emergencial de 2023; questões de carreira; e a campanha salarial de 2024, considerando que a lei orçamentária para o próximo ano ainda está em elaboração.

Em publicação nas redes sociais, o Fonasefe reiterou a insatisfação com a falta de disponibilidade do governo federal em melhorar a proposta de reajuste salarial de 2023. “Muitas carreiras do funcionalismo público estão sem reajustes há sete anos, amargando perdas gigantescas em seus salários pela corrosão inflacionária que estão acumuladas, principalmente no governo Bolsonaro”, aponta.

Fenajufe