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Especialistas defendem gastos com servidores como despesas essenciais para o crescimento do Brasil

Economistas e os demais participantes da reunião virtual promovida na última quinta-feira (05) pela Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público defenderam os gastos com os servidores como despesas essenciais para o crescimento do Brasil.

De acordo com os debatedores, os estudos favoráveis à Reforma Administrativa destacam os gastos com o funcionalismo, mas não levam em conta que essas despesas se concentram em segurança, educação, saúde e justiça; áreas essenciais para a população.

O professor de economia da UFMG Frederico Jayme Jr. explicou que o gasto público pode ser promotor de crescimento econômico e que isso não vem sendo levado em conta. Ele também destacou a importância da manutenção da estabilidade dos servidores.

Segundo o economista Márcio Pochmann a Reforma Administrativa adota um modelo de contratação que vigorou na República Velha, antes de 1930, quando os gestores tinham liberdade para contratar sem concurso.

O coordenador da Frente Parlamentar, deputado Professor Israel Batista (PV/DF) enfatizou que a grande mídia ignora o movimento contrário à aprovação da PEC 32/2020, divulgando números sem considerar o papel do servidor público na prestação do trabalho à sociedade.

“O Instituto Millenium fez uma comparação com o pagamento da folha salarial e os gastos com educação e saúde, desconsiderando que o principal elemento de uma escola é o professor, e que o principal elemento de um hospital é o médico, é o enfermeiro. Foi uma comparação absurda e, para o nosso espanto, a grande imprensa comprou esse estudo absolutamente incorreto”, criticou.

A Fenajufe faz parte do Movimento a Serviço do Brasil e tem atuado na divulgação de informações que demonstrem o verdadeiro objetivo da reforma, que visa o desmonte dos serviços públicos. Através de uma grande campanha de mídia nacional, a Federação e demais entidades representativas dos servidores se mobilizam para fazer com que a sociedade detenha todos os conhecimentos e prejuízos trazidos pela proposta, além da atuação junto aos parlamentares para barrar a aprovação da PEC 32.

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