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SEGURANÇA EM ÓRGÃOS PÚBLICOS, GABINETES E LOCAIS DE TRABALHO.

“De nada adianta proteger um dignitário durante deslocamentos, em aparições públicas, se o local onde ele trabalha não possui segurança satisfatória “.  

Como Agentes de Segurança, encarregados de proteger autoridades e o público que nos visitam todos os dias nos tribunais, obrigatoriamente temos que analisar as condições de segurança dos ambientes de nossos protegidos. Em um órgão público, é importante que, as pessoas sintam-se seguras, para isso, é importante prever e ensaiar a atuação da segurança em caso de previsíveis emergências (tentativas de ataque/invasão, incêndio, evacuação médica, distúrbios civis etc). Como atuar se o segurado for atacado no interior do edifício? Como fazer se o segurado ficar acidentalmente preso em um elevador? O que fazer quando houver a necessidade de se fazer a evacuação de um prédio? Como fazer se, no meio de uma “ocupação pacífica” das instalações por um grupo reivindicatório numeroso, houver uma tentativa de tomar o segurado como refém? É absolutamente imprescindível que todos os seguranças saibam o que fazer nessas horas de emergência. Ser Agente de Segurança requer especialização, dedicação, estudo, treinamento, mas isso deveria ser valorizado por aqueles que utilizam nossos serviços, o que, na prática, quase nunca acontece. Infelizmente ainda nos falta à tradição de pensar em segurança de verdade, pois, ao mesmo tempo, a responsabilidade por tudo que ocorrer, e principalmente o que acontecer de errado no local de trabalho, sempre será de responsabilidade da segurança. A verdadeira segurança não é fruto de ações improvisadas, mas sim de um planejamento minucioso e de um trabalho contínuo, que deve ser levado a sério por profissionais conscientes, disciplinados e bem treinados.  

Domingos Fábio dos Santos Coêlho é bacharel formado em Segurança Pública e Privada, e integra a Seção de Segurança do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região.