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Funcionalismo ameaça DIlma com greve geral

Após oito anos de proximidade com o ex-presidente Lula, as categorias que representam um milhão de servidores públicos estão insatisfeitas com o tratamento que recebem do governo Dilma Rousseff. Lula foi responsável pela concessão dos melhores acordos salariais aos servidores desde a redemocratização. Dilma, em seu primeiro ano de mandato, concedeu apenas R$ 1,6 bilhão para reajuste de salários - incluído no Orçamento de 2012 -, diante dos R$ 40 bilhões reivindicados pelos servidores. Em 2012, o governo não quer conceder novos reajustes.

A justificativa oficial para a contenção é a necessidade de manter os compromissos fiscais em razão das incertezas no cenário econômico internacional. A ordem é conter os gastos correntes para manter os investimentos. Mas, em um ano eleitoral, o funcionalismo público federal ameaça o governo Dilma com uma greve geral.

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A principal reivindicação é a recomposição salarial decorrente de perdas causadas pela inflação acumulada desde o acordo de 2007, que previu reajustes até 2010. O IPCA acumulado no período foi de 24,58%. Na gestão Lula, a folha de salários teve crescimento real de 36%, o que representou ganhos importantes para praticamente todas as categorias de servidores.

"As perspectivas não são boas e as sinalizações de Dilma são piores. Vamos apostar nas negociações até esgotá-las e se elas não avançarem vamos radicalizar", avisa Josemilton Costa, secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal, ligada à CUT, representante de 700 mil servidores. Nos sindicatos do funcionalismo são comuns citações como "fomos enrolados" ou "fomos enganados".

Sem a intimidade com o movimento sindical que tinha seu antecessor, Dilma optou por manter no governo Duvanier Paiva, que foi o negociador responsável pelo acordo de 2007. Paiva acredita que, em 2012, o relacionamento entre governo e servidores tende a ser mais conflituoso. Mas alerta: "O governo não fará concessões por estarmos em um ano eleitoral".

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