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Manobra joga votação do PCS na CFT para depois da apresentação do relatório do Orçamento de 2012 e reforça necessidade da greve

À revelia dos servidores, deputados da Comissão de Finanças da Câmara selaram um novo “compromisso” que remete para 26 de outubro a data em que os projetos que revisam os planos de cargos e salários do Judiciário Federal e do MPU seriam enfim postos em pauta para votação. A nova promessa saiu da sessão ocorrida na tarde da quarta (5), 20 dias após os parlamentares da base do governo de Dilma Rousseff, liderados pela bancada do PT, terem se negado a cumprir o compromisso de votar as matérias até a primeira quinzena de setembro.

Com isso, os deputados tentam aliviar a pressão sobre a comissão, cujas últimas sessões vêm sendo acompanhadas com atenção, cobrança e muito “barulho” por servidores. Desde o dia 14 do mês passado, a CFT não votava nada por conta da obstrução comandada pelo PT para evitar que o PCS entrasse em pauta. O “compromisso” firmado pelos deputados, que envolveria governo e oposição, pegou os servidores de surpresa. Os trabalhadores que participavam da pressão no plenário da comissão foram comunicados do “acordo” pelo relator do PL 6613/09, que revisa o plano de cargos do Judiciário, deputado Roberto Policarpo (PT-DF).

“Os servidores em momento algum foram consultados, foi uma surpresa”, relata Pedro Aparecido, diretor da federação nacional (Fenajufe) e do sindicato de Mato Grosso, que acompanhou a sessão. “É mais uma enrolação, é o governo atuando. Lembro do Puty (Cláudio Puty, presidente da comissão) dizendo que ia colocar até o início de setembro (em pauta). O governo ganhou mais 20 dias”, critica Pedro, para quem “só a luta dos servidores vai poder definir os rumos de campanha salarial”.

A manobra que tenta livrar da pressão a Comissão de Finanças e os deputados governistas, em especial os do PT, que lideravam a obstrução, também foi criticada pelo servidor Adilson Rodrigues, diretor do Sintrajud e ex-dirigente da Fenajufe. “Temos que ter mais mobilização para abrir as negociações”, diz, ressaltando que a categoria só pode confiar na força da sua própria luta.

Para Saulo Arcangeli, diretor da federação e do sindicato do Maranhão, o que aconteceu atendeu só ao governo. “É uma forma da CFT empurrar para a Comissão (Mista) de Orçamento, o que eles sempre quiseram fazer. É mais um acordo, sendo que eles já tinham feito um e não cumpriram. Agora é fortalecer a greve, que é a única saída para a categoria”, defende, opinião corroborada por Pedro Aparecido, que vê aumentar a indignação dos servidores a cada dia: “A retomada da greve nacional está se acelerando”, observa.

 

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