Os alimentos considerados essenciais na mesa do brasileiro ficaram mais caros, em março, em 14 das 17 capitais onde o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realiza pesquisa mensal. A capital paulista continua sendo a localidade que tem o custo mais elevado (R$ 267,58). Na sequência, aparecem Porto Alegre, com alta de 1,80% e valor de R$ 261,13. Aracaju é a que tem o menor valor, R$ 192,35. Em três capitais, o valor caiu: Recife, Manaus e Braslia.
Com as correções médias verificadas, houve aumento na projeção sobre o salário ideal que o trabalhador deveria receber para suprir as necessidades básicas da família. O valor estimado passou de R$ 2.194,94, em fevereiro, para R$ 2.247,94, em março, o equivalente a 4,12 vezes o salário mínimo em vigor (R$ 545,00).
No acumulado de 12 meses, todas as capitais pesquisadas apresentaram aumentos de preços. Entre os produtos, os que mais puxaram o custo da cesta básica para cima foram a batata, que aumentou em todas as capitais do Centro-Sul; o café, cujo preço subiu em 16; o óleo de soja, que ficou mais caro em 15 cidades, e o tomate, que teve reajuste em 14.