A exemplos de ouros sindicatos, associações e entidades diversas Brasil a fora, o Sitraam reforçou, nesta quarta-feira (15), em Manaus, o movimento de protesto nacional contra o corte de verbas do governo federal às universidades e exigiu respeito à educação. O ato ocorreu no centro da capital amazonense, onde o sindicato esteve representado por seu vice-presidente, Luis Cláudio Correa.
“Nosso sindicato entende que as universidades e o ensino público são vítimas de um governo sem projeto e que tem como único compromisso atender aos interesses do mercado, nem que para isso tenha que destruir o futuro do país”, argumentou o sindicalista.
Em Manaus, o protesto reuniu mais de dez mil pessoas, que lotaram as avenidas Eduardo Ribeiro, Epaminondas, Sete de Setembro e as praças da Saudade e do Congresso, no Centro Histórico da cidade. Além dos Amazonas, outros 25 estados e o Distrito Federal participaram do ato.
A manifestação que ocorreu em todas as universidades federais do país é contra o anúncio do congelamento de 30% das despesas não obrigatórias das universidades federais, que coloca em risco inúmeras pesquisas, sem falar no cancelamento de centenas de bolsas para mestrado e doutorado.
Só na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), o Ministério da Educação bloqueou R$ R$ 38.048.452 do orçamento, o que atinge principalmente as atividades de custeio como água, luz, telefone, empresas e funcionários terceirizados, segundo informações do o reitor Sylvio Puga.
Demonstrando grande insatisfação com os cortes nos orçamentos das universidades federais, os manifestantes gritavam palavras de ordem como "Não vai ter corte, vai ter luta! O tsunami chegou!", dando uma prévia que que será a Greve Geral contra a Reforma da Previdência, convocada para 14 de junho.
A proposta de reforma, apresentada em fevereiro pelo presidente Jair Bolsonaro, tem gerado indignação entre a população, que não se convence com os argumentos falhos de "combate a privilégios" e de economia do Estado.
Em 17.05
SitraAM/RR