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Trabalhadores saem às ruas do Brasil para defender a Previdência Pública

Servidores federais de todo o Brasil saíram às ruas hoje durante o Dia Nacional de Mobilização, em defesa da aposentadoria e contra a reforma da Previdência. Os servidores atenderam ao chamado da Condsef/Fenadsef que se uniu a CUT e a mais oito centrais sindicais nas mobilizações realizadas nos diversos estados brasileiros, como em Brasília, Pernambuco, Paraná, Ceará e São Paulo.

Foram realizados protestos, assembleias e panfletagem nos locais de trabalho, diálogo nas ruas com a população e panfletagem em praças públicas e locais de grande circulação. 

A ideia de Bolsonaro é implantar no Brasil o modelo de capitalização da previdência adotado pelo Chile na década de 1980, durante o governo do ditador Augusto Pinochet. Nesse modelo, o trabalhador tem que aderir a fundos de pensão para fazer uma poupança pessoal e poder se aposentar no futuro. Muitos não conseguem. No modelo de capitalização, não há contribuição dos patrões e do governo para a aposentadoria do trabalhador.

“É o mesmo que uma previdência privada. Adotar esse modelo no Brasil, país onde o salário do trabalhador já é muito defasado e existem milhões de desempregados, será um crime. No Chile, muita gente não conseguiu se aposentar e passou a viver na miséria. Outros se aposentaram, mas muitos ganhavam apenas a metade de um salário mínimo”, destacou o secretário geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo.  

Segunda-feira tem mais rua!

No próximo dia 26 de novembro, segunda-feira, os trabalhadores voltarão às ruas. Dessa vez, eles farão atos em frente ao Ministério do Trabalho (MTb), em Brasília, e em todas as Superintendências Regionais do Trabalho espalhadas pelo Brasil. A mobilização tem como objetivo impedir o desmonte da pasta. Apesar da importância do MTb, o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), chegou a afirmar que iria extinguir o órgão, mas voltou atrás após pressão popular.

“No entanto, não podemos confiar em uma pessoa que está mudando de opinião o tempo todo. A preocupação de Bolsonaro será a de beneficiar os empresários. Sabemos que ele dará prioridade zero aos que defendem o direito dos trabalhadores, dando continuidade ao que já vinha fazendo o governo Michel Temer ao contingenciar recursos para o MTb”, comentou Sérgio Ronaldo.  

O Ministério, criado há 88 anos, é responsável pela regulação das relações entre capital e trabalho, impedindo que trabalhadores sejam explorados por seus empregadores. Mas desde que Temer assumiu o governo, a pasta vinha sofrendo com o contingenciamento de recursos, o que estava dificultando as fiscalizações nas empresas, o atendimento aos trabalhadores e, até mesmo, a expedição da carteira de trabalho.

E Bolsonaro vai na mesma linha. Uma das propostas do presidente eleito é a criação de uma “carteira de trabalho verde e amarela”, que existiria em paralelo à azul que é regida pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Em tese, quem tem a carteira azul teria acesso a sindicatos e seria defendido pela legislação trabalhista, mantendo seus direitos. Já a nova carteira dependeria dos acordos realizados entre patrão e empregado. Em um momento de crise e desemprego pelo qual passamos, é claro que os patrões terão maior poder de barganha e levarão vantagem sobre os empregados.

Em 22/11

Condsef/Fenadsef

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