‘Dia do Basta’ refletiu insatisfação da massa trabalhadora com abusos do governo

Com manifestações por todo o Brasil, o ‘Dia do Basta’, na última sexta-feira (10), refletiu a insatisfação das classes trabalhadoras e massas populares mais pobres contra as medidas cada vez mais abusivas do ilegítimo governo Temer, que só resultam em preços abusivos, desmonte dos bancos e empresas públicas, retrocessos sociais, e retirada de trabalhista, culminando no desemprego interminável e ainda mais miséria para quem já não tem quase nada. 
Em todos os grandes centros do país, manifestantes saíram às ruas com bandeiras e cartazes que pediam por mais respeito ao povo brasileiro, começando com a revogação da Emenda Constitucional 95/16 e a Reforma Trabalhista. Em Manaus, o ato reuniu cerca de 400 pessoas na praça Heliodoro Balbi, (praça da Polícia), no centro da cidade.
Na oportunidade, representantes de movimentos sindicais e sociais rumaram até à Praça do Congresso pedindo também a imediata revogação do imoral ‘teto dos gastos’, que congela por duas décadas os investimentos aos setores públicos, principalmente na área da saúde, educação e segurança, e que tem deteriorado sobremaneira a qualidade de vida do cidadão.
Além dessa pauta, a classe reivindicava contra as propostas de privatizações, contra o aumento desenfreado do desemprego, os constantes e abusivos aumentos dos produtos como gás de cozinha, combustíveis e energia elétrica, a favor do fortalecimento da democracia, da preservação das condições de empregabilidade e aposentadoria, da política salarial continua, data-base e negociação coletiva.
A presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Isis Tavares, disse que o brasileiro precisa, neste momento, se unir aos movimentos e dizer um basta aos desmandos e ataques feitos pelo governo. Tavares acrescentou que, após as reformas, trabalhadores além de serem explorados estão sendo submetido a condições desumanos.
“Estamos dialogando com o povo brasileiro que não aguenta mais o que está acontecendo com o nosso país. Os absurdos feitos pelo governo Michel Temer têm acabado com os direitos trabalhistas conquistados com muita luta. O Executivo fez reformas que rasgaram a CLT, acabou com o salário mínimo, colocou trabalho intermitente. Hoje, mulheres grávidas têm de trabalhar em lugares insalubres para garantir o sustento. O preço do gás, do combustível e energia subiram mais de 50% em menos de um ano. Ele quer vender o nosso Brasil a preço de banana. Precisamos dar um basta nisso”, enfatizou em sua fala.

SitraAM/RR

Em 13.08.18