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Contra a Reforma da Previdência e a favor da liberdade, entidades fazem dia de luta em Manaus

O Sitraam, acompanhando movimento nacional, servidores públicos e trabalhadores de várias categorias, bem como integrantes de movimentos sociais que participam da Frente de Lulas Fora Temer, realizaram nesta segunda-feira (19), em Manaus, uma série de atos e protestos contra a Reforma da Previdência Social, prevista para ser discutida e votada no Congresso Nacional até o dia 28 de fevereiro.  

O dia começou com manifestação na Bola da Suframa, por volta de 5h, reunindo vários trabalhadores do Distrito Industrial, e seguiu em diversos órgãos unidos em ato público na Praça da Polícia, avenida 7 de Setembro, Centro.  

Professores, indígena, petroleiros, metalúrgicos, servidores públicos, urbanitários, movimento de mulheres e movimentos estudantis, entre outros, fizeram parte da ação, que iniciou por volta de 9h e terminou quase meio-dia, após muito debate e discussão acerca do que está por trás dessa proposta de reforma, bem como dessa nova manobra do presidente ilegítimo, ao propor intervenção militar na segurança pública do Rio de Janeiro.

Na avaliação de alguns trabalhadores e militantes sociais, essa é mais uma estratégia do governo para justificar medidas autoritárias, assim como uma camuflagem para a sua derrota em relação à Reforma, visto que não conseguiu e não conseguirá somar votos suficientes para aprová-la no Congresso Nacional. Por isso, afirmam as lideranças dos movimentos desta segunda-feira, os protestos de agora em diante são estratégicos para influenciar ainda mais os deputados indecisos.

“Apesar de tudo que estamos passando, na questão da Reforma da Previdência, já somos vitoriosos, pois o Temer não conseguiu votos para aprovar a PEC 287 que acaba com aposentadoria. E isso graças às nossas mobilizações por todo o Brasil. Por isso, temos de continuar pressionando”, comentaram as lideranças dos movimentos e entidades presentes.

O diretor de comunicação do Sindicato dos Urbanitários, Daniel Santana, destacou que entre os prejuízos trazidos aos trabalhadores por uma possível Reforma da Previdência está o tempo de contribuição para a aposentadoria, que os obriga a trabalharem por muito mais tempo, enquanto à classe política, governantes, magistrados e outras privilegiadas não serão atingidas. “Se fosse uma coisa, seria para todos e não somente para alguns”.

Também presente à manifestação, a professora Ana Grijó, do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Superior do Estado do Amazonas (Sintesam), conclamou o público presente ao ato e a todos os trabalhadores a cada vez mais discutirem as questões políticas e econômicas do país, pois somente pelo esclarecimento e pela união poderão fazer alguma coisa que impeça as ameaças golpistas de se concretizarem.

“Como bem disse uma frase que li no livro professor José Alcimar, ‘é na praça que o povo desmonta a farsa’, portanto, é com manifestações como estas que vamos desmontar a farsa que está posta em nosso país”. Ela lembrou que a Lei da Previdência foi aprovada há mais de 73 anos e que os trabalhadores não vão abrir mão desse direito constitucional de braços cruzados.  

“Precisamos desmontar não apenas a farsa da Reforma da Previdência, mas também a farsa da Reforma Trabalhista, farsa da Reforma do Ensino Médio, da Terceirização e muitas outras que foram colocadas em pauta, aprovadas e que precisam ser suspensas para o bem maior da nação”.

Incógnita

O vice-presidente do SitraAM/RR e represente da entidade na Frente de Lutas Fora Temer, Luis Cláudio Correa, comentou que há uma incógnita a respeito da tramitação da Reforma no Congresso, devido à intervenção federal no Rio de Janeiro, que, em tese, impede qualquer emenda constitucional de ser discutida.

“Como estamos numa conjuntura golpista, que não tem respeito pela Constituição, o trabalhador precisa estar alerta, pois isso pode significar opressão, ou seja, mais problemas para o povo e o trabalhador. Então temos de estar vigilantes, pois há uma cortina de fumaça para aprovar essas reformas que fazem mal ao povo brasileiro, e essas intervenções pontuais fazem parte dessa cortina”.

O dirigente destacou ainda que a luta deste dia 19 de fevereiro, bem como outras que estão por vir, não devem ser apenas pela manutenção dos poucos direitos que restam ao trabalhador, mas também pela liberdade individual de cada cidadão.

“O que está em cheque agora é a liberdade e o direito da população de se manifestar e de se opor às políticas de retirada de direitos. Se observamos bem, esse plano de intervenção no Rio é na verdade nacional. No Amazonas e no Ceará, por exemplo, já temos força nacional de segurança. Quem garante que essas intervenções não vão chegar às salas de aula e redes sociais?”, questionou.   

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