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Em Dia Nacional de Lutas, marcha leva 3 mil trabalhadores ao centro de Manaus

Pelo menos três mil servidores públicos das esferas federal, estadual, municipal, além de trabalhadores do setor privado, foram às ruas na tarde desta quarta-feira (15), em Manaus, para protestar contra as reformas da previdência e trabalhista. A informação é da Frente de Lutas Contra a Retirada de Direitos, composta pelo SitraAM/RR, Pró-Sindicato dos Psicólogos, Luta Educador, Movimento Mulheres em Luta (MML), Mulheres Pela Democracia, Fórum Permanente das Mulheres de Manaus (FPMM), APS, União da Juventude Comunista (UJC), CSP-Conlutas e Assembleia Nacional de Estudantes – Livre (ANEL), que psrtivipou da organização do evento com as centrais sindicais.

A marcha, que fez parte do Dia Nacional de Lutas, organizado pelas lideranças nacionais dos trabalhadores, iniciou por volta das 15h, na Praça do Congresso, Centro da capital amazonense, e após percorrer as ruas Ramos Ferreira, Ferreira Pena, avenida Leonardo Malcher, Epaminondas e Dez de Julho, terminou com grande concentração na avenida Eduardo Ribeiro, onde os sindicalistas, representantes de movimentos sociais e partidos políticos alertaram à população sobre o retrocesso que será imposto à classe trabalhadora, caso a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, e outras relativas à reforma trabalhista, que atualmente estão em tramitação, sejam aprovadas no Congresso Nacional.

O vice-presidente do SitraAM/RR e representante da entidade na Frente de Lutas, Luís Cláudio Corrêa, informou que o ato, juntamente com a Marcha da Mulher, ocorrida no último dia 8, são as primeiras de muitas outras mobilizações que estão por vir. "Essa é uma frente de lutas de entidades e movimentos sociais, pessoas que querem construir a resistência contra esse governo ilegítimo e corrupto, que só pensa na retirada de direitos da população mais pobre. Nós vamos organizar a resistência na cidade, nas praças, nos bairros com a juventude, movimentos sociais e sindicatos que fazem parte da nossa frente", afirmou Corrêa.

Já o coordenador geral do Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica), Williams Vieira, ressaltou que, assim como nesta quarta, a entidade esteve presente em 2006, lutando contra a reforma da previdência proposta pelo governo Lula, e em 2010, contra a reforma do governo Dilma, que impôs o Funprev e jogou para os servidores públicos, forçando o rebaixamento de sua aposentadoria.

“Agora que ocorreu o golpe, cujo objetivo é aprofundar os ataques aos trabalhadores, nós estamos convocando os trabalhadores e trabalhadoras para construir uma greve geral. É importante deixar claro, que é somente através de uma greve geral neste país que vamos derrotar a reforma da previdência”. Conforme Vieira, o governo Temer conta hoje com mais de 88% de apoio no Congresso, portanto, os trabalhadores não devem ter ilusões com os deputados. “É preciso pressionar. O que precisamos é uma ação concreta, uma greve geral que pare do canteiro de obras à universidade, que pare o setor metalúrgico. É importante que as centrais sindicais saiam de seus gabinetes e venham chamar o povo às ruas”.

De acordo com Allan Kardec, diretor do Núcleo de Agentes de Segurança do SitraAM/RR, também presente ao evento, a aderência da população à manifestação foi um termômetro para as futuras paralisações que devem ocorrer em Manaus. “É um indicativo para uma greve geral. Nós vamos fazer uso de todas as estratégias para que essa reforma seja barrada. A marcha ocorreu dentro do esperado, infelizmente nós não temos um estado vizinho próximo, como é o centro-oeste, onde o poder de mobilização é muito maior que aqui, mas levando em conta as dificuldades que tivemos, o ato está dentro do que foi programado”, avaliou.

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