Na manhã de quarta-feira (08), os servidores do Judiciário Federal, Suframa e diretores da Adua (Ufam) foram para frente do Prédio do Fórum Trabalhista de Manaus exigir que o governo negocie o rejuste salarial para as categorias, incluindo a derrubada do veto ao PCCS da Suframa e a sanção do PLC 28.
Durante o ato, os dirigentes das entidades sindicais foram unânimes em reconhecer que a Justiça do Trabalho, a Suframa e a Ufam são patrimônios do povo brasileiro e fundamentais no equilíbrio econômico e na distribuição de justiça social no estado do Amazonas, enquanto o Tribunal Eleitoral é a solidez democrática do estado brasileiro.
Para o presidente do Sitraam, Luis Claudio Corrêa, "o governo não pode jogar a conta de crises intermináveis nas costas do trabalhador. O servidor público, como sempre fez, estará na luta pela manutenção de direitos e contra o sucateamento do estado".
Para o dirigente do Sindframa (Suframa), Thomás, a "instituição é capaz de pagar a reestruturação salarial de seus servidores, basta que o governo faça o descontigenciamento de sua arrecadação. O pleito é justo e o veto deve ser derrubado".
O Professor da Ufam, Tom Zé, defendeu o investimento em educação pública direta dizendo que "a maior parte dos recursos da educação estão indo para as universaides privadas e as universidades públicas estão sofrendo cortes na verba da educação".
A Presidente do Sinjeam (TRE), Bárbara Tavares, considerou "o PLC 28 possível por ser uma questão de justiça que deve começar dentro de 'casa' e a democracia é por si só um valor que vale a valorização dos servidores".
No fim do ato, os servidores pediram a derrubada do veto ao projeto de reestruturação do PCS da Suframa e a sanção do PLC28 do rejauste do Judiciário.