A sociedade assumiu os riscos pela Copa. O servidor não deve pagar o preço

A Copa do Mundo é um evento que agrega valores mundiais. Em todos os países, principalmente os participantes do evento, há uma paralisação das atividades. Nos países sede do evento, o clima é ainda mais festivo e de direcionamento de força e valores para que a melhor mensagem do país seja repassada ao mundo.

Quando o Brasil foi candidato único a sediar o mundial, a sociedade brasileira comemorou. Quando Manaus foi escolhida um das sedes dos jogos da copa, a cidade parou, comemorou e se sentiu orgulhosa de apresentar ao mundo o nosso Brasil verde.

Mas qual o preço da Copa? Hoje, os servidores do TRT 11 pagarão um preço pelo mundial. Em meio a comemoração pelas partidas, os servidores são colocados como vilões para a sociedade em caso de suspensão dos expedientes. Compensações e mensagens subliminares são repassadas no sentido de que a resposta deve ser dada em forma de mudança de hábitos do conjunto dos servidores. Vale ressaltar que apenas o Judiciário Trabalhista vive essa utopia, pois os demais poderes e esferas não submeteram seus servidores a pagar o preço da Copa.

A Copa do Mundo para os servidores do TRT 11 está mais amarga. Não tem gosto de Copa. Tem gosto de derrota, de que teremos que pagar por cada vitória da seleção, e a cada jogo do Brasil, aumentará o nosso sofrimento. O valor da cultura de um povo e a importância econômica de um evento mundial não traz prejuízo para a população. Manaus comemora o fato de sediar os jogos. Mas o nosso Tribunal não tem os olhos da sociedade manauense, e observa isso como derrota.

O Brasil pode até ganhar a Copa. Mas o servidor do TRT 11 sairá derrotado do Mundial. 

Diretoria do Sitraam