Oferecer cota em contratos de atividades precarizadas com a política de terceirização que emperra o estado brasileiro na esteira das políticas famintas do Banco Mundial e FGV é ofender o servidor público e o negro brasileiro. 

É querer fazer xadrez com o nosso povo. De um lado sucateando o serviço público com o fim das vagas para servidor de carreira do poder judiciário, e do outro dando o trabalho precário dos contratos superfaturados que nos envergonham e ajudam a perpetuar as velhas práticas dos coronéis, como nepotismo, sonegação de verbas salariais e de contribuições sociais, trabalhos temporários e demissão em massa, ao trabalhador negro.

Desconhecedor de sua casa, o Presidente do TST deveria saber que já há uma maioria de trabalhadores negros sendo escravizada nessas atividades contratadas para sustentar o capital nocivo que teima em sugar nosso país.

Homenagear o povo negro e o trabalhador brasileiro é acabar com a extinção de atividades e a terceirização que desmonta o judiciário e paga péssimos salários, abrindo CONCURSO PÚBLICO com cota para os negros nos editais. A porta de entrada no serviço público é a da frente, Senhor Presidente.

Não quero as migalhas do pão que caem da sua mesa. Prefiro a fome e a sede de lutar para virar essa mesa.