Warning: session_start(): open(/var/lib/php71/session/sess_542751f7b66fb1300a5b0a0e10eb9b39, O_RDWR) failed: Permission denied (13) in /home/storage/6/99/f5/sitraam1/public_html/site_antigo/lib/config.php on line 8

Warning: session_start(): Failed to read session data: files (path: /var/lib/php71/session) in /home/storage/6/99/f5/sitraam1/public_html/site_antigo/lib/config.php on line 8
SitraAM/RR
(92) 3233-3449   (92) 99267-1890

Notícias

Agora foi Delfim, ministro no Governo da Ditadura, que partiu em defesa de Dilma e contra os servidores

Ex-presidente tucano e ex-ministro da ditadura militar defendem atos que levam presidenta petista a ser chamada por servidores de ‘Dilmadura’

A falta de diálogo e o modo duro como a presidenta Dilma Rousseff trata a greve dos servidores públicos federais receberam elogios de dois personagens emblemáticos da política nacional: o ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso e o ex-ministro da Fazenda da ditadura militar Antonio Delfim Netto. Os afagos foram dados na véspera de o governo federal anunciar mais um pacote que beneficia grandes grupos empresarias e privatiza setores da área de transportes.

As declarações são simbólicas porque, em tese, os dois políticos são ligados a concepções que o PT, partido de Dilma, dizia combater antes de chegar ao Planalto. FHC foi o principal expoente das medidas neoliberais no país, com privatizações e esvaziamento de serviços públicos na década de 1990. Já Delfim Neto foi ministro da Fazenda dos presidentes ditadores 

Costa e Silva e Médici e ministro do Planejamento de João Figueiredo, no período do governo militar iniciado com o golpe de 1964. Ficou famosa a frase dita pelo ministro à época do chamado milagre econômico brasileiro, na década de 1970, de que era preciso primeiro fazer o bolo crescer para depois distribuir as riquezas do país.

Há outro elo entre a presidenta e Delfim, hoje um aliado do governo petista: militante da esquerda, Dilma foi presa e torturada pelo regime militar a quem o economista serviu. O elogio à forma dura como ela vem lidando com o funcionalismo, que já lhe vale a referência nas manifestações de rua como ‘Dilmadura’, foi dado em artigo assinado por ele em sua coluna na página 2 do jornal “Valor Econômico”, na terça-feira (14). “A presidente Dilma tem absoluta razão quando diz que não se pode ‘brincar com finanças públicas’. Se quisermos continuar a crescer com estabilidade não podemos transigir com os aumentos salariais ‘exigidos’ (sic) pelo funcionalismo sindical”, escreveu o ex-ministro da ditadura. No artigo, Delfim defende investimentos na produção e critica eventuais valorizações salariais.

Presente para empresários - Já FHC aproveitou uma palestra que fez no mesmo dia na capital paulista para tecer elogios ao empenho de Dilma contra os servidores e que já paralisa alguns setores, como as universidades federais, há quase três meses. “Não vejo como ela não pudesse enrijecer”, declarou o líder do PSDB, defendendo austeridade diante da ‘crise financeira’ mundial, de acordo com “O Estado de São Paulo”. Em seu governo, Fernando Henrique também se enfrentou com o funcionalismo e os aposentados, chegando a chamar estes últimos de ‘vagabundos’.

O pacote que o governo deve anunciar nesta quarta prevê a privatização de empreendimentos na área de transportes considerados mais rentáveis e que, inicialmente, seriam tocados pelo próprio Ministério dos Transportes. Novos trechos de estradas, portos e aeroportos devem ser incluídos na lista de privatizações, embora a íntegra do pacote deva ser divulgada em etapas. O governo também sinalizou, segundo os jornais, que vai mudar a licitação do trem-bala que ligará o Rio a São Paulo. O Planalto teria decidido os riscos caso a demanda seja abaixo do esperado. Isto é, o lucro será privado, enquanto o eventual prejuízo, público.

 

 

Top