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Em São Paulo e Brasília, Servidores ocupam ruas e exigem o fim do congelamento salarial

A greve dos servidores públicos e a construção de atos unificados tomam conta do país. “É a greve geral do servidor público federal”.

Mais um ato unificado dos servidores em greve de São Paulo foi realizado na tarde desta quarta-feira (15) em frente ao maior Tribunal Regional Eleitoral do país. Cerca de 600 servidores de várias categorias em greve como Seguridade Social, Ciência e Tecnologia, Ibama, Incra, Agências Reguladoras, Judiciário Federal, Professores Universitários, entre outras carreiras realizaram o ato contra a política de reajuste zero.

A atividade conjunta acontece no mesmo dia em que milhares de servidores marcharam em Brasília e exigiram a abertura de negociações efetivas para por fim a mesa de ‘enrolação’ instituída pelo governo.

As várias falas manifestaram a indignação com o tratamento desrespeitoso, intransigente e autoritário de como o governo vem tratando os servidores que estão há anos sem reposição salarial e que lutam pela valorização do serviço público de qualidade.

Este foi o recado do servidor do INSS, Filipe Alves. “Quando o governo ataca os servidores públicos, ele não ataca só a gente e sim a população mais pobre que depende da educação, da previdência, do poder judiciário e de tantas outras categorias que estão em greve neste momento lutando contra o sucateamento dos serviços públicos”, advertiu o dirigente da base da Seguridade Social, que paralisaram hoje por 24h.

Não faltaram críticas ao processo do “Mensalão” e do desvio de dinheiro público para garantir os esquemas de corrupção que tomou conta do governo do PT. “Se o Supremo absolver Zé Dirceu, ele já está condenado pelos servidores públicos, por que nós sabemos que não houve dinheiro pra nós para garantir o pagamento da dívida pública, por que instituíram o Funsprep onde irão contratar nos primeiros dois anos servidores sem concurso público e não há recursos por que eles tratam a coisa pública, a partir de seus interesses particulares”, criticou Carlos Daniel, dirigente do Sindsef-SP.

A construção da unidade dos servidores públicos contra a intransigência do governo Dilma para barrar o congelamento salarial já é considerado uma vitória para os trabalhadores do funcionalismo público que estão parando o país para exigir que o governo negocie. “Já é a maior greve do funcionalismo desde 2003”, destacou Inês Leal de Castro, diretora do Sintrajud.

Assim como vários setores do funcionalismo que estão parando rodovias, portos, aeroportos, entre outros serviços, os servidores do Judiciário ameaçam com a não realização das eleições municipais em resposta a intransigência do governo Dilma. “Nós do Judiciário Federal estamos construindo uma grande greve, e queremos deixar claro para o presidente deste tribunal (TRE) que se não tiver negociação, se não for aprovado o PCS-4 e se a Dilma não mudar sua postura não vai ter eleição”, afirmou Inês.

No final do ato os servidores engrossaram a palavra de ordem que vem sendo cantada em todos os cantos do país contra a intransigência do governo : "servidor na rua, Dilma a culpa é sua"!

 

 

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