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Servidores enfrentam imposição do governo e aumenta número de categorias em greve

 Policiais Federais

 

Categoria quer aumento salarial para escrivães e papiloscopistas; vários serviços serão afetados - Ricardo Valota, O Estado de S.Paulo

 

SÃO PAULO - A Polícia Federal iniciou oficialmente à 0h desta terça-feira, 7, uma greve nacional por tempo indeterminado. A categoria reivindica uma reestruturação na carreira dos policiais, especialmente em relação aos agentes, escrivães e papiloscopistas.

Esses profissionais, segundo os sindicatos regionais, estão inseridos na carreira de nível superior, porém, atualmente, recebem salário inicial de cerca de R$ 7.700,00, piso para profissionais que possuem apenas Ensino Médio. Os policiais exigem salário de R$ 12 mil, valor pago para quem possui terceiro grau completo.

Muitos serviços serão afetados em razão da greve, entre eles investigações sobre tráfico de drogas, inspeções em empresas de segurança, vistoria em agências bancárias e emissão de passaportes que não for de caráter emergencial. Os policiais também prometem realizar operação padrão nos aeroportos, portos e nos postos de fronteira.

Em São Paulo, o sindicato afirma que às 9 horas desta terça-feira, 7, haverá um ato simbólico de entrega das armas e distintivos na sede do Departamento de Polícia Federal, localizado na Lapa, zona oeste. Está programado para as 14 horas, no Aeroporto Internacional, em Cumbica, Guarulhos, um "ato público em conjunto com a Anvisa e a Receita Federal.

 

Fiocruz

 

A paralisação não afeta atendimento médico em institutos nem a produção de vacinas e medicamentos - Clarissa Thomé, de O Estado de S. Paulo

 

Os servidores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entraram em greve nesta segunda-feira, 6. Eles reivindicam a reabertura das negociações para reajuste salarial e valorização da categoria com o governo. A paralisação não afeta serviços essenciais, como o atendimento médico nos institutos Fernandes Figueira e de Pesquisa Evandro Chagas. Também está mantida a produção de vacinas e medicamentos.

De acordo com os servidores, o governo ficou de apresentar proposta de reestruturação da carreira até março. Nova data foi marcada para 31 de julho. "Nada aconteceu. Não tem nenhuma proposta na mesa. Temos responsabilidade, compromisso social e não vamos afetar serviços essenciais, mas para entrar no orçamento do ano que vem, o reajuste tem de estar previsto no orçamento, que fecha em 31 de agosto. Nosso tempo é muito curto", afirmou o presidente da Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Oswaldo Cruz (Asfoc), Paulo Garrido.

No sábado, 4, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recebeu uma comissão de funcionários na Fiocruz e recebeu as reivindicações. Segundo Garrido, os 5 mil funcionários da fundação estão sem reajuste desde 2009, com desvalorização de salários de 20%.

Os servidores pedem política de reposição da inflação, incorporação das gratificações, reajuste dos benefícios, entre outras reivindicações. Na semana passada, médicos do IFF trabalharam com jalecos pretos, em sinal de protesto. Nesta terça, está prevista uma manifestação na passarela 6 da Avenida Brasil, em frente à Fiocruz.

 

Tesouro Nacional e CGU

 

A pressão em cima do governo federal por aumento salarial de servidores cresceu nesta segunda-feira com a paralisação no Tesouro Nacional e na Controladoria Geral da União (CGU), num movimento que deve se estender para outras entidades da área econômica e culminar com uma ampla greve a partir do dia 20.

Os servidores pedem aumento salarial e protestam contra a falta de negociação com o governo, segundo o Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle (Unacom), que representa as duas categorias.

De acordo com a Secretaria do Tesouro Nacional, a paralisação afetou operações de compra de títulos públicos no site do programa Tesouro Direto. Impediu também a realização de alguns sorteios de municípios que receberiam auditores da CGU para analisar as contas das administrações regionais.

A paralisação desta segunda-feira, segundo o Unacom, atinge 50 por cento dos funcionários e deve durar até terça-feira.

Essa greve faz parte de uma ampla mobilização de 23 entidades de servidores públicos federais divididos nos seguintes setores: advocacia e defensoria federais, auditores do fisco e do trabalho, delegados e peritos da Polícia Federal, e do ciclo de gestão e do núcleo financeiro. Isso envolve servidores do Planejamento, Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários, Itamaraty, entre outros.

A greve a partir de 20 de agosto deverá ocorrer caso o governo não apresente proposta satisfatória de recomposição salarial. O Ministério do Planejamento deve receber as categorias na próxima semana, mas alguns setores podem ter a reunião adiada.

"Se até o dia 20 não tiver proposta nós vamos entrar em greve. Como já foi aprovado em assembleia", disse o presidente do sindicato dos sevidores do BC (Sinal), Sérgio Belsito. O Sinal representa 4.500 servidores da ativa.

 

Carreiras típicas de estado

 

Já na próxima quarta-feira, servidores do BC, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e da Receita Federal fazem uma paralisação de advertência.

"Estimamos que cerca de 90 por cento vão parar no dia 8", acrescentou Belsito. O Sinal quer reposição salarial linear de 23 por cento para todos os servidores do BC.

No mesmo dia, está previsto um ato na Esplanada dos Ministérios com todas as 23 entidades pelo reajuste salarial.

Também no dia 8, aproximadamente 600 servidores da CVM devem fazer um dia de paralisação, segundo o presidente do SindCVM, Leonardo Wanistok. "Acho que está todo mundo engajado", disse.

Os funcionários da Superintendência de Seguros Privados (Susep) vão realizar assembleia no mesmo dia para decidir se aderem à paralisação daquele dia.

 

Se essas 23 categorias entrarem em greve vão se somar aos mais de 350 mil funcionários públicos que já cruzaram os braços, incluindo professores e servidores de Universidades Federais, agências reguladoras, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), além dos ministérios da Agricultura e Saúde, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) entre outros.

O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Josemilton Costa, disse que a estratégia do governo de adiar as negociações tem efeito contrário ao desejado.

"Cada dia mais aumenta o quantitativo de grevistas. Então essa estratégia mostra que o tiro está saindo pela culatra", afirmou o sindicalista.

O presidente do Unacom, Rudinei Marques, afirmou que o grau da paralisação desta segunda-feira surpreendeu. A Unacom representa 3 mil servidores da ativa.

"Não esperávamos uma adesão tão grande", afirmou Marques. "Afeta a rolagem da dívida, a transferência de municípios. É inegável que tem um prejuízo para a administração pública", emendou. As duas carreiras ameaçam cruzar os braços por tempo indeterminado a partir do dia 20 para ficar em sintonia com os 23 grupos de servidores.

A Secretaria do Tesouro Nacional informou que as compras de títulos do Tesouro Direto ficarão paralisadas também na terça-feira, voltando ao normal na quarta-feira. As operações de recompra não foram prejudicadas. As emissões mensais do Tesouro Direto representam cerca de 0,8 por cento do total das emissões da dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi).

(Reportagem de Tiago Pariz)

 

Fiscais Agropecuários

 

No posto do Vigiagro não houve atendimento

 

Pelo menos 160 processos de fiscalização do transporte internacional de animais, vegetais e seus subprodutos – como medicamentos e fertilizantes – ficaram parados no Porto de Santos no primeiro dia da greve dos fiscais federais agropecuários, que começou ontem. Não houve atendimento ao público e nem inspeções em terminais da região.

A paralisação prejudica a importação de produtos farmacêuticos e, segundo despachantes, já foi responsável até pelo cancelamento de cirurgias, por falta de material.

A estimativa do total de processos paralisados no Porto tem como base a média de 5 mil protocolos mensais que necessitam dos pareceres do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), vinculado à Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA).

Reivindicações salariais e reposição de vagas através de concurso público são o foco da paralisação, que não tem data para acabar.

O presidente do Sindicato dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), Wilson Roberto de Sá, afirma que a categoria manterá um efetivo mínimo para assegurar os serviços essenciais à população.

A entidade representa aproximadamente 3,2 mil profissionais, entre agrônomos, veterinários, químicos, farmacêuticos e zootecnistas que atuam no Ministério da Agricultura. Em Santos, apenas 21 engenheiros agrônomos, 12 veterinários e seis agentes são responsáveis por toda a demanda do Porto.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros de Santos e Região, Cláudio de Barros Nogueira, problemas com atrasos são comuns, tendo em vista o pequeno efetivo do Vigiagro na Cidade. “Nesse cenário, qualquer movimento grevista já causa grande impacto”, disse.

O diretor-executivo do Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo (Sindamar), José Roque, espera que serviços como coletas de amostras e vistorias em porões de navios, que são essenciais, continuem acontecendo. “Nós sabemos que há insuficiência de servidores, mas não podemos ser prejudicados. Teremos impacto”, afirma.

 

Anvisa

 

A greve dos auditores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) continua comprometendo as operações no Porto de Santos. Desta vez, o problema é a falta da inspeção sanitária, que certifica as embarcações que chegam, saem ou permanecem no complexo. A paralisação começou no último dia 16 e causa reflexos em todos os portos do País.

De acordo com o diretor-executivo do Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo (Sindamar), José Roque, a ausência do certificado sanitário impede a atracação de navios. O documento tem validade de seis meses, mas precisa ser renovado antes do final do prazo.

A extensão da certificação é de 30 dias, período insuficiente para viagens longas, como travessias até o Oriente, que levam, em média, 40 dias. “Temos apenas dois servidores na ativa aqui em Santos. Seria um crime colocar a responsabilidade nas costas de quem está trabalhando e absorvendo um volume imenso de serviço”, afirma o diretor-executivo do Sindamar.

Roque explica que os dois funcionários são responsáveis por todos os procedimentos, inclusive a liberação da Livre Prática – a autorização para atracação dos navios.

Em nota, a Anvisa informa que o ritmo do atendimento foi afetado, mas o trabalho não deixou de ser feito em momento algum.

 

Governo negocia com Técnicos-Administrativos de universidades

 

BRASÍLIA e  SÃO PAULO - Em reunião com representantes de técnicos-administrativos de universidades e institutos federais, o Ministério do Planejamento fez, nesta segunda-feira, uma oferta de reajuste de 15,8% para a categoria. De acordo com a proposta, o aumento será dado ao longo dos próximos três anos.

Ao todo, segundo a pasta, cerca de 182 mil servidores serão beneficiados, entre ativos e inativos. O reajuste terá um impacto de R$ 1,7 bilhão.

A reunião começou às 18h, e até por volta das 20h não havia resposta das entidades sobre a proposta.

Participam da mesa de negociação representantes da Fasubra (Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras) e Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica).

A greve dos técnicos-administrativos das universidades federais e institutos federais tecnológicos começou em junho, mês seguinte ao início da paralisação dos professores universitários.

 

PROFESSORES - Aos docentes, o governo ofereceu um reajuste entre 25% e 40%, também diluído até 2015. O impacto desse reajuste é estimado em R$ 4,18 bilhões.

Ao longo desta semana, os professores decidirão em assembleias por todo o país sobre a continuidade ou interrupção da greve. Na última quarta (1°), o governo decidiu assinar acordo com a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes), entidade que representa a minoria dos professores.

O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), que representa a maior parte da categoria, recusou a proposta governamental e está orientando as bases para endurecerem o movimento.

Duas entidades que também representam os professores,o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), também se recusaram a ratificar o acordo.

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