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Em São Paulo, servidores do Judiciário Federal começam greve por tempo indeterminado dia 28

Relator do PL na CFT vai à assembleia, afirma que relatório será entregue segunda-feira (25) prevendo PCS imediato e integral e defende: “É preciso radicalizar a mobilização".

Por Caê Batista

A mobilização para a aprovação do PCS deu um importante passo na quinta-feira 21 de junho. Em assembleia estadual, os servidores do Judiciário Federal em São Paulo aprovaram início da greve por tempo indeterminado a partir de 28 de junho, próxima quinta-feira.

Nem o frio e o tempo chuvoso, comuns no inverno paulistano, esfriaram os ânimos na categoria, que mais uma vez tomou a rua Francisca Miquelina, onde fica a sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Os servidores demonstraram disposição de intensificar as mobilizações neste final de semestre.

Um semestre que entra em seu último mês sem que o governo federal tenha dado sinais de abertura de negociação de PCS, o que empurra a categoria à greve. “É necessário que a gente radicalize as mobilizações, transformando em realidade a nossa palavra de ordem: sem negociação, não tem eleição”, defendeu Inês Leal de Castro, diretora do Sintrajud, em nome do comando de greve.

Pela decisão da assembleia desta tarde, os servidores terão uma semana de intenso trabalho para convencer os colegas a aderirem à paralisação. O objetivo é jogar todo o peso no Tribunal Regional Eleitoral, inviabilizando o funcionamento deste setor do Judiciário entre os dias 01 e 05 de julho, que é o período de inscrição dos candidatos das eleições de outubro.

Pela avaliação do comando de greve, uma forte paralisação nesses dias afetará diretamente o calendário eleitoral, colocando pressão sobre o governo Dilma.

Esse desafio, é claro, não é apenas dos colegas da Justiça Eleitoral. “Contamos com todas as pessoas para iniciar a greve por tempo indeterminado”, defendeu a diretora de base do Sintrajud Cleide Ventura Navas, do TRF-3.

Para Ana Luiza Figueiredo Gomes, diretora licenciada da Fenajufe, essa é uma luta de todos os servidores. “Superemos todas as dificuldades e vamos para a greve!”, chamou os servidores.

Greve do conjunto do funcionalismo

Outro elemento levantado pelo comando de greve, avaliado pela categoria na assembleia, é que o governo Dilma começa a enfrentar uma série de greves de outros setores do funcionalismo federal. Os docentes das universidades federais são os que estão com o movimento mais avançado, em greve há mais de um mês. “Junto a eles estão em greve servidores do Incra, Ministério da Agricultura e do Itamaraty, que iniciaram a primeira paralisação da história da categoria, interrompendo o serviço consular em 60 países”, lembrou Adilson Rodrigues, diretor do Sintrajud.

Receita Federal já está em greve

Um pouco da unidade entre os servidores públicos, que é tão necessária para enfrentar a política de congelamento do governo federal, também se manifestou na assembleia.

Em greve desde o último dia 18, os servidores da Receita Federal estiveram representados na assembleia. Defendendo a mobilização e a greve, o presidente da regional Santos do Sindifisco, Elias Carneiro Júnior, afirmou: “não há reajuste sem pressão, não se consegue reajuste de dentro de casa”. Ele também defendeu a união de todos os servidores públicos federais.

Relator do PCS defende a mobilização

“Radicalizem! Vocês são agentes de estado, e agentes de Estado defendem o Estado. E para defendê-lo é preciso que estejam atendidos, minimamente, na questão salarial”. Essa afirmação é do deputado federal João dado (PDT/SP), relator do PCS na Comissão de Finanças e Tributação.

Presente na assembleia de quinta-feira, o parlamentar explicou tecnicamente, a partir de uma Nota Técnica das duas Casas Legislativas, que o PL 6613/09 (que trata do PCS) possui a adequação necessária para ser implementado ainda este ano.

Segundo disse, seu relatório será protocolado na segunda-feira (25), contemplando a reivindicação da categoria: PCS integral a partir deste ano. “Eu não vou parcelar nada! É tudo já!”, afirmou, arrancando aplausos dos servidores.

O deputado, entretanto, reconhece que somente o seu relatório é insuficiente para que o projeto seja aprovado. Por isso defendeu a radicalização da mobilização da categoria, afirmando que os servidores devem passar por cima, inclusive, das ameaças e retaliações, que poderão, “vir de todos os lados”: “Vocês são o Poder Judiciário. Este prédio sozinho não faz as eleições, são vocês que as fazem. E quem toca o TREm para a frente, pode pará-lo”, afirmou, fazendo um trocadilho com a sigla de Tribunal Regional Eleitoral e um  trem.

 

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