Warning: session_start(): open(/var/lib/php71/session/sess_e28d720e9718811925971209cdc06d37, O_RDWR) failed: Permission denied (13) in /home/storage/6/99/f5/sitraam1/public_html/site_antigo/lib/config.php on line 8

Warning: session_start(): Failed to read session data: files (path: /var/lib/php71/session) in /home/storage/6/99/f5/sitraam1/public_html/site_antigo/lib/config.php on line 8
SitraAM/RR
(92) 3233-3449   (92) 99267-1890

Notícias

Às véspera de protesto, Carmem Lúcia dá entrevista apoiando o PCS

Presidenta do TSE dá mais um sinal de que ‘calendário’ que prevê greve já preocupa e pressiona; na CFT, governo outra vez barra quórum e não vota PCS

 

A presidenta do tribunal responsável pelas eleições voltou a defender a aprovação do projeto que reajusta os salários dos servidores. Desta vez, ela disse isso publicamente a jornalistas, recebidos na sede do Tribunal Superior Eleitoral, na terça-feira (15), e anunciou que sairá a campo com o ministro Ayres Britto, presidente do STF, para tentar fazer com que isso aconteça e os servidores possam “trabalhar com tranquilidade, com a garantia de seus direitos” e serem “valorizados como têm que ser”, de acordo com o que foi divulgado pela Agência de Notícias do próprio TSE.

É a segunda vez em uma semana que a ministra afirma que busca uma solução para a revisão do plano de cargos e salários dos servidores, mas é a primeira vez que convoca jornalistas para dizer isso. Na terça-feira da semanada passada, dia 8 de maio, Cármen Lúcia recebeu dirigentes da federação nacional (Fenajufe) e disse que já estaria se movimentando nesse sentido. Também afirmou que é a favor do projeto e reconheceu que os servidores estão com os salários defasados há muitos anos.

A reunião, convocada pela própria ministra, num ato pouco usual, ocorreu 72 horas após os trabalhadores do Judiciário Federal e do MPU aprovarem um calendário de mobilizações que prevê protestos e a construção de uma greve por tempo indeterminado. As propostas foram definidas na plenária nacional da categoria, ocorrida em São Luis, no Maranhão, e incluem a participação nas manifestações conjuntas com outros segmentos do funcionalismo, que prepara uma greve geral do setor, como as marcadas para acontecer nos estados nesta quinta-feira (17).

O ato de Cármen Lúcia teve um valor simbólico, enquanto ministra recém-empossada na presidência do TSE. Na avaliação de servidores ouvidos pela reportagem, essas movimentações já refletem a ameaça de greve em um ano que tem eleições municipais em outubro e prazos do processo eleitoral a serem cumpridos.

Mas, se por um lado demonstram o poder de pressão que os servidores podem ter nesse período, por outro ainda não garantem nada e, é fácil deduzir, também tentam incidir sobre a ameaça de greve. “Não temos confiança neste governo, não vamos cair no conto do vigário de novo esse ano: que após a eleição a gente conversa [para resolver o problema]”, diz Adílson Rodrigues, diretor do sindicato de São Paulo e da coordenação do movimento LutaFenajufe, numa referência ao que ocorreu em 2010, quando os então presidentes Lula, da República, e Cezar Peluso, do STF,  jogaram a questão para ser resolvida após a eleição presidencial de outubro daquele ano, o que jamais ocorreu. “A categoria falou em alto e bom som: a paciência se esgotou”, diz o dirigente sindical, ao defender a participação dos servidores de todos os tribunais na construção das mobilizações.

 

Top