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Na posse de Ayres servidores avisam “judiciário pode parar em ano eleitoral”

Ato em frente ao Supremo reuniu representações da categoria de vários estados do país; novo presidente do STF fala em ‘respeito à Constituição’

Não teve autoridade que tenha ido à posse do ministro Ayres Britto na presidência do Supremo Tribunal Federal, na quinta-feira (19), em substituição a Cezar Peluso, que não tenha visto o protesto organizado pelos servidores para registrar a insatisfação com os seis anos de salários congelados. 

Representativo de boa parte dos sindicatos da categoria nos estados, o ato reuniu algumas dezenas de servidores, que fizeram muito barulho em Brasília e, estrategicamente posicionados próximo à via de passagem obrigatória dos convidados, expuseram as reivindicações do setor. “Judiciário, eu quero ver, a autonomia e independência acontecer”, foi uma das palavras de ordem cantadas, numa menção à interferência da presidenta Dilma Rousseff no Orçamento para 2012 enviado pelo STF ao Congresso Nacional no ano passado, que acabou desconsiderado por parlamentares e governo. 

Dentre os convidados que participaram da cerimônia dentro do Supremo, que durou cerca de duas horas, estavam Dilma e o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-SP). Em seu discurso, Ayres Britto propôs um pacto pró-Constituição e, logo depois, distribuiu mil exemplares da Carta Magna aos presentes. 

O novo presidente do Supremo não fez referência direta a isso, e nem se sabe se havia alguma intenção de fazê-lo indiretamente, mas no ano passado o Executivo foi criticado publicamente pelos ministros do STF ao excluir da proposta orçamentária do Judiciário os itens relacionados a questões salariais de juízes e servidores, apesar destes se encontrarem dentro dos limites fixados em lei. 

Do lado de fora, os servidores alertavam as autoridades para as possíveis consequências da manutenção dessa política de reajuste zero. “Presta atenção, sem reajuste não vai ter eleição”, cantaram os manifestantes, sobre uma possível nova greve em ano eleitoral.  “Vai ter que ter muita mobilização para o Ayres Britto fazer alguma coisa. Apesar dele ter uma postura mais aberta com os servidores e já ter feito promessas, vai ter uma pressão muito grande do governo para que ele não faça nada, e ai os servidores vão ter que fazer uma contrapressão”, disse Inês Leal de Castro, dirigente do sindicato de São Paulo (Sintrajud).

 

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