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Servidores federais voltam à Brasília para reivindicar do governo resposta à pauta de reivindicações

Durante ato em frente ao Bloco C do Ministério do Planejamento, dirigentes sindicais ressaltam que funcionalismo está disposto a parar, caso não haja avanço nas negociações

BRASÍLIA – 28/03/12 – Como parte das mobilizações da campanha salarial de 2012, servidores públicos federais promoveram, nesta quarta-feira [28], um grande ato nacional, em Brasília. Várias categorias do funcionalismo público vieram à capital federal, participar da Marcha Nacional unificada e reivindicar do governo uma resposta à pauta de reivindicações, protocalada em fevereiro pelo Fórum Nacional das Entidades dos SPFs. Entre os sete itens da pauta unificada, se destacam a definição da data-base em 1º de maio, política salarial permanente com reposição inflacionária, valorização do salário base e incorporação das gratificações, cumprimento dos acordos e protocolos de intenções firmados em anos anteriores e reajuste dos benefícios. A campanha de 2012 também quer que o governo retire do Congresso Nacional todos os projetos e reformas que atacam os direitos dos trabalhadores.

Após a concentração na Catedral de Brasília, os mais de 6 mil servidores saíram, por volta das 10h, em direção ao Bloco C da Esplanada dos Ministérios, onde fica o anexo do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão [MPOG]. No local, os dirigentes sindicais das 31 entidades nacionais que representam o Fórum Nacional reafirmaram as principais reivindicações, ressaltando que o funcionalismo não aguenta mais ser enrolado pelo governo Dilma e, por isso, está disposto a paralisar as atividades caso não obtenha uma resposta positiva às suas demandas. Algumas entidades nacionais já definiram a 2ª quinzena de abril como data indicativa para iniciar a greve por tempo indeterminado.

Artur Henrique, presidente da CUT nacional e um dos dirigentes a falar durante o ato em frente ao Bloco C, ressaltou a importância de todas as categorias do funcionalismo estarem representadas naquela atividade, pressionando o governo a negociar os principais pontos da pauta geral. “Não dá para aceitar que o governo faça um discurso lá fora e aqui dentro não negocia com os trabalhadores, se posicionando contrário à nossa pauta. O governo tem atuado no sentido de priorizar os acordos com os empresários e bancos, destinando parte considerável de seu orçamento para pagar juros da dívida. Lá fora ele tem um discurso, aqui tem outro. E na hora de garantir uma política de valorização do servidor público, não tem negociação”, afirmou Artur Henrique.

O coordenador da Fenajufe, Zé Oliveira, que falou durante o ato em nome da Federação, afirmou que os servidores do Judiciário Federal e do MPU estão juntos com as demais categorias do funcionalismo em torno da pauta unificada. Ele citou os estados presentes na manifestação e lembrou que a categoria, há seis anos sem reajuste salarial, já promoveu cinco greves em defesa da aprovação do seu plano de cargos e salários, que se encontra parado no Congresso Nacional. “A nossa categoria, representada por vários estados aqui presentes, está em luta pela revisão salarial, mas também constrói a unidade com o conjunto do funcionalismo federal para cobrar do governo a definição de uma política salarial e lutar contra os projetos que atacam os nossos direitos. Precisamos exigir, nas ruas e mobilizados, que o governo valorize os trabalhadores do serviço público”, enfatizou Zé, que ainda criticou a política do Palácio do Planalto de privilegiar os interesses dos bancos e instituições financeiras, em detrimento de uma negociação efetiva com o funcionalismo.

Os servidores do Judiciário Federal e do MPU marcaram presença no ato nacional de hoje, com representantes de Alagoas, Bahia, Acre, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal. Além de Zé Oliveira, também participaram os coordenadores Ramiro López, Saulo Arcangeli, Ana Luiza Figueiredo, Cledo Vieira, Jacqueline Albuquerque, Pedro Aparecido, Antônio Melquíades [Melqui], Hebe-Del Kader, Evilásio Dantas e Paulo Falcão.

À tarde, as delegações seguiram para o Senado Federal, onde assistem ao Seminário sobre Previdência Complementar.

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