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Notícia

Campanha pela revogação da Reforma Trabalhista realiza plenária neste mês; SitraAM/RR apoia a ação

A campanha “Revoga Já!”, voltada para a reversão dos direitos perdidos com a Reforma Trabalhista, realiza, no próximo dia 16 de junho, uma Plenária Nacional para mobilizar a categoria em torno da pauta. O evento ocorrerá pela manhã, com horário ainda a ser divulgado. O SitraAM/RR integra as movimentações e participou de reunião realizada nesta quarta-feira (1), quando foram decididos os novos passos da campanha.

Segundo a proposta do calendário para o segundo semestre, além da Plenária Nacional, a campanha deve realizar reuniões semanais divulgadas com antecedência. Além disso, a movimentação nas redes sociais deve ser impulsionada com cards e outras postagens informativas.

Para fortalecer a luta, a campanha também está em contato com o Movimento Humanos Direitos, para convidar artistas à adesão da defesa pela revogação da Reforma. Esse passo ainda está sendo trabalhado, mas a proposta é que haja uma atividade de campanha ou live que torne público esse apoio.

O movimento também busca estudar a realização de um ato de rua, o que estava previsto para o primeiro semestre deste ano, mas não aconteceu devido à necessidade de maior mobilização das trabalhadoras e dos trabalhadores. Por isso, com o fortalecimento dessa pauta na base, através de plenária e de outras atividades, deverá crescer também a possibilidade de manifestações nas ruas.

Reforma Trabalhista

Em 2017, durante o governo do ex-presidente Michel Temer, o Congresso Nacional aprovou a chamada Reforma Trabalhista, ou Lei n. º 13.467. A nova legislação alterou mais de 100 dispositivos legais da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que reduziram direitos trabalhistas e aumentaram o controle das empresas sobre os empregados, em especial para impor ‘acordos’ em que o trabalhador não tem força para opinar.

Dentre as principais perdas de direitos estão a exclusão do auxílio-alimentação, diárias de viagens, abonos e outros valores para o cálculo do pagamento de verbas rescisórias; a contribuição sindical opcional para trabalhadores, enfraquecendo a luta da categoria; a ameaça de pagar à empresa caso perca processo trabalhista; e avanço de terceirização e pejotização, permitindo que trabalhadores realizem a mesma função, porém, recebendo menos.